A amplitude
do numero de regras e normas populares, que todo e qualquer cidadão cumpre
mesmo sem a própria conscientização é não surpreendentemente enorme. A prática
de qualquer jogo ou esporte, a funcionalidade de uma sociedade, a boa fluência
do transito de qualquer tipo de meio de transporte ou o simples ato de falar
deve-se ao bom cumprimento das regras.
O momento histórico
no qual se evidencia o surgimento da conscientização a respeito das normas na
jornada evolutiva sociocultural humana, no entanto, é desconhecido. Sabe-se,
porém, que toda a forma de governo existente na historia foi regida e
determinada por regras, sendo elas impostas aos governados ou não.
As regras
são uma forma de conter a desordem e o mau rendimento ou andamento de qualquer
processo, podendo ser encontradas em casa, no ambiente de trabalho, ou até
mesmo idealizadas em relacionamentos, sendo, portanto de fundamental
importância para a convivência e interação social.
Muitas vezes
o cumprimento de normas é espontâneo até mesmo sem a conscientização das
mesmas. É comum, por exemplo, associar a
cor vermelha em sinalizadores ou figuras como um aviso, ou comunicado à não
prosseguição. Tem-se, portanto, um senso comum em relação às regras e normas
que regem uma sociedade.
Contudo,
deve-se deixar claro que apesar de na maioria dos casos, informar e comunicar
em relação ao que não pode ser feito seja a ideia central de uma regra, cabe à
mesma também conscientizar a respeito dos direitos e deveres em questão.
Em forma de
lei, tendo condenações às suas transgressões, as regras contêm a desordem e o
caos do mundo. Por outro ponto, as leis nos conscientizam sobre os nossos
direitos, a nossa liberdade, e deveres como cidadão. A mesma lei que restringe
algum ato é a mesma que protege à infração de tal perante o direito de outro
cidadão. A lei determina então, onde acaba a proibição de um fator e começa o
seu direito, a sua liberdade.
Um mundo sem
regras, portanto, seria não apenas uma demonstração de caos, desrespeito e
desordem, mas também um mundo sem liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário