quarta-feira, 5 de junho de 2013

Conscientização de Liberdade

A amplitude do numero de regras e normas populares, que todo e qualquer cidadão cumpre mesmo sem a própria conscientização é não surpreendentemente enorme. A prática de qualquer jogo ou esporte, a funcionalidade de uma sociedade, a boa fluência do transito de qualquer tipo de meio de transporte ou o simples ato de falar deve-se ao bom cumprimento das regras.
O momento histórico no qual se evidencia o surgimento da conscientização a respeito das normas na jornada evolutiva sociocultural humana, no entanto, é desconhecido. Sabe-se, porém, que toda a forma de governo existente na historia foi regida e determinada por regras, sendo elas impostas aos governados ou não.
As regras são uma forma de conter a desordem e o mau rendimento ou andamento de qualquer processo, podendo ser encontradas em casa, no ambiente de trabalho, ou até mesmo idealizadas em relacionamentos, sendo, portanto de fundamental importância para a convivência e interação social.
Muitas vezes o cumprimento de normas é espontâneo até mesmo sem a conscientização das mesmas.  É comum, por exemplo, associar a cor vermelha em sinalizadores ou figuras como um aviso, ou comunicado à não prosseguição. Tem-se, portanto, um senso comum em relação às regras e normas que regem uma sociedade.
Contudo, deve-se deixar claro que apesar de na maioria dos casos, informar e comunicar em relação ao que não pode ser feito seja a ideia central de uma regra, cabe à mesma também conscientizar a respeito dos direitos e deveres em questão.
Em forma de lei, tendo condenações às suas transgressões, as regras contêm a desordem e o caos do mundo. Por outro ponto, as leis nos conscientizam sobre os nossos direitos, a nossa liberdade, e deveres como cidadão. A mesma lei que restringe algum ato é a mesma que protege à infração de tal perante o direito de outro cidadão. A lei determina então, onde acaba a proibição de um fator e começa o seu direito, a sua liberdade. 

Um mundo sem regras, portanto, seria não apenas uma demonstração de caos, desrespeito e desordem, mas também um mundo sem liberdade. 

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