domingo, 11 de agosto de 2013

O diálogo de Metafísica e Subconsciênte

A lua a me vigiar. As ruas mal iluminadas da região do largo treze indicavam a mais incontestável insegurança da madrugada. A mesclagem entre árvores e postes de luzes falhantes de esquina para esquina sugeriam um cenário de tensão absoluta, onde qualquer movimento brusco de gato espreitando nos telhados é causa de uma breve alteração do equilíbrio no ritmo contínuo cardíaco. Contudo, o silêncio reinava.
O silêncio, no entanto, muitas vezes relacionado à monotomia e ao tédio, pode ser a maior das ilusões da casualidade, pois fato é que os maiores sustos, os maiores esporros, os maiores barulhos ensurdecedores procedem exatamente do fator em questão, o silêncio.
E a ouvir tudo o que o silêncio tinha a me dizer - e não ouvindo nada que seja possível de acordo com a quântica - foi que notei a relação entre silêncio, meditação, pensamento, e o encontro com o subconsciete.
O subconsiente é conhecido mundialmente através de vários nomes, desde alma e chakra até mesmo a grandeza do poder orientador do Espírito Santo, ou simplesmente o pensamento vago consigo mesmo. O diálogo do subconsiênte para com nosso próprio ser nada mais é do que o simples encontro entre o ser e a metafísica, no qual o mundo real  e ousadamente o tempo já nao sao dignos de atenção. É o momento específico em que o olhar parado sobre qualquer ponto fixo sem importância, se desfoca do mundo real e passamos simplesmente - mas nao de baixa complexidade do momento descrito - a olhar para dentro de si. O exato momento em que os ouvidos se fecham sem serem notados; e o tato perde a sensibilidade e a interação com os neuronios falham; e o olfato já debilitado pela gripe do pensamento nao tem função alguma senão cheirar o prazer de viver para o enriquencimento da alma; e a agulha do relógio perde o senso de movimento e qualquer relação de gravidade existentes nas mais complexas leis da física definadas por Deus - pois foi Deus quem as inventou, deixando ao ser humano o simples prazer de as descobrir já estabelecidas na Natureza. E qualquer tumulto ou movimento inesperado é de tão pouca importância, que ainda assim demoraria alguns poucos segundos para que tornassemos ao mundo novamente - ou como diria Machado, tornassemos aos outros - e consiliariamos a interrupção da comunicação metafísica entre alma e o ser com a situação vivenciada no mundo notável aos sentidos biológicos. Segundos esses que na cronometría do subconsciente forneciria tempo suficiente ainda para milhares de outros dialogos e ideias trocadas conosco.

E ao tropeçar em qualquer desnivelação nao programada pelo trajeto autônomo que as pernas traçavam como maior improvisação do subconsiente, foi que tornei a mim mesmo novamente. E embora a maioria dos esportes ou formas de entretenimento executados juntamente com as ferramentas da velocidade e adrenalina suponham uma ideia de sensassão de se estar realmente vivendo, digo aqui que a maior prova de existencia, de sensassão de vida é esse breve diálogo entre ser e subconciênte, que nos difere de qualquer outra forma de vida existente no planeta, deixando claro porém que nao há falta de vida nos demais seres no entanto. Valorize pois um tempo, nem que meros segundos, para conversar com sua consciencia, ligar a metafísica, e olhar pra dentro de si mesmo.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Conscientização de Liberdade

A amplitude do numero de regras e normas populares, que todo e qualquer cidadão cumpre mesmo sem a própria conscientização é não surpreendentemente enorme. A prática de qualquer jogo ou esporte, a funcionalidade de uma sociedade, a boa fluência do transito de qualquer tipo de meio de transporte ou o simples ato de falar deve-se ao bom cumprimento das regras.
O momento histórico no qual se evidencia o surgimento da conscientização a respeito das normas na jornada evolutiva sociocultural humana, no entanto, é desconhecido. Sabe-se, porém, que toda a forma de governo existente na historia foi regida e determinada por regras, sendo elas impostas aos governados ou não.
As regras são uma forma de conter a desordem e o mau rendimento ou andamento de qualquer processo, podendo ser encontradas em casa, no ambiente de trabalho, ou até mesmo idealizadas em relacionamentos, sendo, portanto de fundamental importância para a convivência e interação social.
Muitas vezes o cumprimento de normas é espontâneo até mesmo sem a conscientização das mesmas.  É comum, por exemplo, associar a cor vermelha em sinalizadores ou figuras como um aviso, ou comunicado à não prosseguição. Tem-se, portanto, um senso comum em relação às regras e normas que regem uma sociedade.
Contudo, deve-se deixar claro que apesar de na maioria dos casos, informar e comunicar em relação ao que não pode ser feito seja a ideia central de uma regra, cabe à mesma também conscientizar a respeito dos direitos e deveres em questão.
Em forma de lei, tendo condenações às suas transgressões, as regras contêm a desordem e o caos do mundo. Por outro ponto, as leis nos conscientizam sobre os nossos direitos, a nossa liberdade, e deveres como cidadão. A mesma lei que restringe algum ato é a mesma que protege à infração de tal perante o direito de outro cidadão. A lei determina então, onde acaba a proibição de um fator e começa o seu direito, a sua liberdade. 

Um mundo sem regras, portanto, seria não apenas uma demonstração de caos, desrespeito e desordem, mas também um mundo sem liberdade. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O crescimento Intelectual Cientifico e o Trabalho em grup


O Pensamento Científico desenvolveu-se na espécie humana a partir do simples surgimento da curiosidade. A curiosidade de saber, de compreender tudo o que se passa à sua volta, tornou o ser humano o ser pensante racional que conhecemos hoje. A apresentação de uma nova incógnita ao ser humano leva-o a buscar informações, ou à simples reflexão sobre o que se é questionado, fazendo assim ciência. A ciência nada mais é do que a busca para essas respostas, encontradas em informações, experimentações, evidencias e etc.
O momento histórico da aparição da ciência na historia da evolução humana ainda é desconhecido, e considerável de difícil especificação, tendo em vista a complexidade da evolução cultural da espécie. Porém, sabe-se que os vestígios mais antigos do que se pode chamar de noção cientifica tenha aparecido a cerca de 100 mil a 30 mil anos atrás, o que levando em conta que a espécie tenha surgido a 600 milhões de anos atrás, significa menos de 2% de ciência na historia da evolução humana.
Um dos pontos mais interessantes, questionáveis e até agora sem resposta, é se essa noção cientifica se daria em um processo genético independente no cérebro humano ou não.
O que se sabe é que o desenvolvimento de noção é fundamental à sobrevivência do ser humano de hoje que vive em meio a uma selva de informações e questões. Além da natural curiosidade, esse desenvolvimento deve-se a fatores simples como a interação social, e acesso a meios informativos. A pesquisa torna-se assim a principal ferramenta no auxilio ao fator curiosidade, sendo assim base de uma edificação cientifica cerebral.
A pesquisa se mostra então principal canal de acesso entre a informação e o informado, e de fundamental importância o crescimento do intelecto individual. Os métodos de pesquisas variam desde cientificas, onde são usados aparelhos, de experimentação, de sistematizações, ou ao simples ato de busca pela internet.
Valorizada por institutos pedagógicos, o método vem se mostrando de fundamental importância para a formação de um aluno, sendo realizada desde o ensino fundamental em uma simples tarefa de casa, até a procedimento de doutorização em qualquer área profissional.
Atividades acadêmicas que estimulam a pesquisa tornam-se fundamentais à instrução básica necessária à formação do aluno, fazendo com o que o mesmo procure informações sobre aquilo o que não sabia precisar. Atividades essas como projetos, seminários, ou o simples trabalho em grupo.

Considerado por muitos exaustivos e desnecessários, os trabalhos em grupos são um dos métodos de pesquisas acadêmicas utilizadas em qualquer tipo de formação acadêmica. Além do vantajoso crescimento informativo e intelectual do individuo, o trabalho em grupo auxilia na interação social e em fatores pessoais fundamentais, como a responsabilidade, comunicação interpessoal entre outros fatores cobrados pela profissionalização, onde a interação e a convivência com outras pessoas são inevitáveis.
O Trabalho em grupo apresenta ainda o envolvimento não intencional de outras disciplinas, o que acaba por favorecer a pratica e reforço interdisciplinar.
Baseando-se na Historia e podendo estabelecer uma ligação entre os feitos das personagens estudadas, o nosso trabalho contou ainda com a prática do Português além da própria ciência e do método de pesquisa presente em todas as disciplinas.
 Além de uma ótima fonte para o conhecimento e para o crescimento social, o trabalho em grupo mostrou-se ao fim, uma ótima ferramenta de auxilio à compreensão disciplinar em relação aos assuntos tratados durante as aulas, sendo assim indiscutível a importância da pesquisa e do trabalho em grupo, não só para a formação acadêmica, mas para o crescimento individual.